Por que a metodologia do Diogo funciona?
AVISO: Não quero que ninguém se sinta ofendido com o método que adota. Se está dando certo para você, tudo bem! Mas caso você já esteja estudando há meses e tem sentido que algo não está se encaixando, e que tentou utilizar a metodologia do Prof. Diogo, mas está inseguro e confuso, esse post esclarecerá suas dúvidas e você entenderá melhor o motivo da metodologia dele ser boa. Ok? Vamos lá!
O Prof. Diogo ensina as melhores práticas de acordo com a ciência na metodologia dele, mas deixa a desejar na explicação do porquê elas funcionarem. Tenho percebido que muitas pessoas ainda se sentem inseguras quanto a este método. Hoje, explicarei que justamente o seu sentimento de "não tá fluindo" ou "está mais difícil", na verdade, é bom para aprendizagem e também que o “entendo melhor o contexto” é uma ilusão do conhecimento. Falaremos sobre:
- prática espaçada (ciclo) vs prática intensiva (devorar uma disciplina)
- recuperação ativa (fazer questões) vs leitura de grifos, resumos, mapa mentais, etc
- prática intercalada (realizar questões de assuntos variados) vs prática intensiva ou fechada (realizar questões de um mesmo assunto)
Então, sem mais delongas, vamos conhecer o princípio fundamental que rege todas essas práticas:
CitarA aprendizagem é mais profunda e mais duradoura quando requer esforço. A aprendizagem fácil é como escrever na areia: perdura hoje e amanhã se esvai.
Não sei vocês, mas sempre acreditei o contrário! Que as pessoas inteligentes não precisavam se esforçar para aprender e quem precisava é porque não era inteligente. Pois bem, a partir de hoje, lembre-se: aprendizagem é mais profunda e duradoura quando requer esforço! Essa também é a diferença entre a mentalidade fixa e mentalidade de crescimento, da Carol Dweck:
Esse assunto da muito o que falar, mas no momento percebam isso: “vê o esforço como caminho da excelência”, “abraça desafios e encara falhas como aprendizado”, “crê no desenvolvimento da inteligência e habilidades”. Pois essas crenças são os pilares para uma boa aprendizagem! Vamos para os tópicos:
1. Prática espaçada (ciclo) vs prática intensiva (devorar uma disciplina)
Aprendizagem requer esforço. Então, qual prática exige menos esforço? Ler um PDF inteiro em 4h em um dia (prática intensiva) ou lê-lo 1h em 4 dias (prática espaçada)? Apesar de ser uma empreitada ler em um dia 4h (com pausas, claro), muita gente escolheria essa opção! Elas dizem: “entendo melhor o contexto”, “sinto a informação na ponta da língua”. Mas olha que ironia, a mais fácil não corresponde a uma melhor aprendizagem. Você está com as informações fresquinhas no seu cérebro. Você acabou de ler um conteúdo da página 10 que tem relevância na página 20. E assim, você sente que as informações estão na ponta da língua. Porém, você não realizou nenhum esforço para se lembrar dela, já que estava na sua memória a curto prazo.
CitarA nossa fé nessa fórmula é inabalável, porque a maioria de nós percebe ganhos rápidos durante a fase de aprendizagem da prática intensiva. Porém, que fica aparente a partir das pesquisas é que os ganhos obtidos por meio da mera repetição são transitórios e se esvaem rapidamente.
Quando você realiza a prática espaçada, que é ler o PDF em diferentes momentos da semana, alguma coisa você já esqueceu, então você precisaria realizar um esforço maior para se lembrar dos assuntos anteriores para ter progresso na leitura.
CitarEspaçar sua prática parece menos produtivo pela própria razão de que acontece certo esquecimento e você precisa se esforçar mais para recordar os conceitos. Você não tem a sensação de saber “na ponta da língua”. O que você não percebe no momento é que esse esforço extra está tornando a aprendizagem mais profunda.
Perceba que o tempo total é o mesmo. Você demoraria 4h nas duas situações, mas na prática espaçada, terminaria o PDF em 4 dias. Em concursos públicos, isso é até vantajoso. Pois imagina que agora temos 4 disciplinas, em vez de ler 1 PDF por dia e terminar os 4 em quatro dias, no 4° dia teríamos finalizado os 4 PDF's simultaneamente porém de forma espaçada cada um deles.
CitarEm 1978, pesquisadores descobriram que o estudo intensivo (“meter a cara nos livros”) leva à maior pontuação em um teste imediato, mas resulta em esquecimento mais rápido em comparação à prática de recuperar informações. Em um segundo teste, dois dias após o teste inicial, os praticantes do estudo intensivo tinham se esquecido de 50% daquilo que haviam sido capazes de se lembrar no teste inicial, enquanto aqueles que tinham passado o mesmo tempo na prática de recuperar informações em vez de estudar se esqueceram de apenas 13% das informações inicialmente recordadas.
Veja que o ciclo de estudos surge naturalmente com essa abordagem. E agora vocês podem perceber que um giro mais curto das disciplinas é melhor! Já que você visitaria a disciplina de forma mais espaçada e menos intensiva. Tem gente que bota 2h30min para certas disciplinas, pelo amor, não faça isso! Não deixa de ser uma prática intensiva disfarçada. Siga a metodologia do Diogo de, no máximo, 1h30min. Isso já é tempo suficiente para você absorver MUITA informação.
Agora vem minha opinião pessoal, ou seja, não é ciência, mas considero uma boa prática. Suponha que eu li 10 páginas de um PDF, parei e no próximo dia estou retomando a leitura. Para sentir que estou “por dentro“, volto levemente ao sumário, só por 5min, para ler os tópicos anteriores e tento recuperar da memória os pontos principais da matéria. Não penso em detalhes, prazos, decorebas. No momento, eu estou querendo construir um “big picture”.
Gosto muito dessa prática! Sinto que a prática espaçada se torna mais natural, pois o conhecimento vai se encaixando. Eu posso demorar até 2 semanas para fechar 1 PDF (com 9 disciplinas no ciclo e baixo rendimento), mas ao final do PDF, sei que construí um bom modelo mental daquela aula. Assim, na hora de resolver as questões, vou preenchendo os detalhes. Além disso, quando eu não consigo lembrar de alguma ideia, cria-se uma lacuna que precisa ser preenchida. Neste caso, volto a reler os grifos que marquei. Esta reflexão é chamada de recuperação ativa, falaremos mais no próximo tópico.
Eu fazia a prática intensiva, já cheguei a fechar uma disciplina em UMA semana! É muito bom você olhar para o edital e riscar aquela disciplina. O progresso talvez seja o nosso maior motivador. Por isso que a prática espaçada não é muito bem aceita (além de ser mais doloroso e difícil). Até quem faz ciclo de estudos, costuma botar muitas horas em cada disciplina para sentir o progresso na matéria. Mas veja, seu progresso não é para ser imediato! É para ser a longo prazo. De nada adianta se naquela semana eu estava fera em Auditoria, se eu ainda tinha mais 15 disciplinas para enfrentar.
Para refletir: 1.1 Qual a diferença entre a prática espaçada e prática intensiva? 1.2 Qual prática é mais eficaz na aprendizagem que a outra? 1.3 Por que? 1.4 Qual prática gera a ilusão do conhecimento? 1.5 Por que?
2. Recuperação ativa (fazer questões) vs leitura de grifos, resumos, mapa mentais, etc
Recuperação ativa envolve recriar algo que você aprendeu no passado a partir da sua memória. Isso acontece através de questões, através da reflexão, através de flashcards, através da criação de resumos (caso você não copie diretamente) ou mapa mentais. Por toda a nossa vida, as escolas fizeram prova com o intuito de medir o desempenho e não como uma estratégia de aprendizagem. A gente lia, relia, criava resumos e ia pra prova assim mesmo! Hoje em dia, sabe-se que a prática de se testar, de fazer questões, perguntas, ou seja, o estudo propriamente ativo, é aquele esforço necessário que fortalece a aprendizagem!
CitarUm dos mais contundentes resultados de pesquisa é o poder da recuperação ativa de informações – ou seja, de fazer testes – para fortalecer a memória. Quanto mais esforço exige a recuperação de informações, mais forte é o benefício.
Daí a metodologia do Diogo ser baseado toda em resolver questões e mais questões. Em concursos públicos, temos um duplo ganho. Tanto a gente sabe quais são os assuntos mais cobrados da nossa banca, como a gente aprende, de fato, aquela matéria. E esta é uma notória qualidade dos aprovados, fazem em torno de 10 a 20 mil questões ao longo da preparação, não é a toa né?
Fiz uma pergunta no Fórum a respeito de como os concurseiros calculam o percentual de acertos, lá há excelentes estratégias para acompanhar seu desenvolvimento na disciplina e percebi algo interessante: que eles não se importam com o percentual da primeira bateria de exercícios do PDF. Afinal de contas, não podemos ter medo de errar, estamos usando questões para aprender. Utilizando a recuperação ativa e o feedback imediato para criar melhores condições para a próxima leva de exercícios e ganharmos um melhor desempenho.
Apesar da leitura de grifos, resumos, mapa mentais estarem em vermelho, não estou aqui para criticá-los, porque dá para usar essas ferramentas caso a gente adote uma estratégia alternativa. Eu mesmo gosto de grifar meu material, acho que a gente lê com mais atenção. Além disso, penso não em grifar "cada detalhezinho que eu não possa esquecer", não, eu tento grifar exemplos, ideias gerais, explicações acerca da lei, e não propriamente a lei ou detalhes. Pois, quando eu volto no sumário e eu penso naqueles tópicos, eu tento recuperar da memória essas ideias (novamente, isso é opinião pessoal).
CitarQuanto maior o esforço para recuperar a aprendizagem, desde que você tenha sucesso em recuperá-la, mais aquela aprendizagem é fortalecida pela recuperação. Após um teste inicial, postergar a subsequente prática de recuperar informações é mais poderoso para reforçar a retenção do que a prática imediata, pois a recuperação postergada exige mais esforço.
O Diogo também fala em espaçar a recuperação das informações através das questões pares em um dia e ímpares após três PDFs, juntando os dois conceitos que acabamos de ver. Isso significa que em vez de realizar 100 questões em um único dia, é melhor que exista o espaçamento de 20 questões em 5 dias. Além disso, perceba que a melhor hora de realizar questões não é imediatamente após a leitura do PDF, justamente porque certas informações ainda estão frescas na memória, diminuindo seu esforço em recuperá-las. Porém, já li pessoas falando que isso não faz diferença, elas sentem tanta dificuldade quanto se fosse postergado a resolução. Nesse caso, é sempre bom se avaliar, pois realmente não faria diferença postergar nesse caso.
Só não podemos ficar na ilusão do conhecimento que é mandar aqueles 90% de acertos, sendo que não houve recuperação ativa nenhuma! Veja que fazer questões pode ser uma prática ativa quanto que “passiva” (quando a informação está fresca). Exemplo bobo: A capital de Equador é Quito. Em seguida, lhe pergunto: Qual a capital de Equador? Mesmo que você não conhecesse, essa foi uma resposta fácil. Diferentemente se você tivesse lido essa informação hoje e eu lhe perguntasse amanhã. De qualquer forma, é muito importante que você tenha essa autorreflexão: se você está conseguindo recuperar da memória por ser algo da memória a curto prazo, ou se você realmente conseguiu se lembrar de uma informação vista há algum tempo.
Outro ponto, caso você realize uma questão por vez e lê imediatamente o comentário, pode ser que este comentário te ajude a responder a próxima questão, tornando sua recuperação mais fácil. Não há nenhum problema nisso, caso seja uma matéria que tenha dificuldade. Porém, evite nas outras que você acha que está bom.
Fecho esse tópico com mais uma citação:
CitarAo se debater com a questão, você vasculha o cérebro em busca de uma pista que possa lhe dar uma ideia. Talvez você fique curioso, ou até mesmo confuso ou frustrado e intensamente ciente da lacuna em seu conhecimento que precisa ser preenchida. Quando então lhe apresentam a solução, uma luz se acende. As tentativas infrutíferas para resolver um problema incentivam um processamento profundo da resposta quando mais tarde ela é fornecida, criando um terreno fértil para sua codificação, de uma forma que a simples leitura não consegue fazer.
Para refletir: 2.1 O que é recuperação ativa? Cite exemplos. 2.2 Por que recuperação ativa é uma estratégia de aprendizagem mais vantajosa do que leitura passiva? 2.3 Qual é uma qualidade notória dos aprovados?
3. Prática intercalada (realizar questões de assuntos variados) vs prática intensiva ou prática fechada¹ (realizar questões de um mesmo assunto)
A prática intercalada envolve um processo no qual os alunos misturam, ou intercalam, múltiplos assuntos da mesma disciplina enquanto eles estudam. Enquanto que a prática fechada¹ os alunos estudam um tópico intensamente até irem para o próximo. Esta é uma estratégia avançada, o Prof. Diogo ensina isso ao finalizar uma disciplina, mas Laura Amorim recomenda após cada 4 PDFs finalizados, assim você intercalada os assuntos estudados. Conforme já vimos, esta prática exigirá maior esforço na recuperação das informações, mesmo que você leia o comentário de cada questão, pois é provável que a próxima questão seja de algum assunto não relacionado.
A ciência mostra como essa prática beneficia as exatas! Pois imagina que você resolva 10 questões seguidas de juros simples, você já sabe tanto o contexto pré-definido quanto a fórmula. Agora, se você mistura com juros compostos, descontos simples e compostos, você precisaria identificar na questão do que se trata e, além disso, recuperar a fórmula diferente de cada questão, exigindo maior esforço e fortalecendo a aprendizagem. Mas, vamos ver um estudo que não envolva habilidade cognitivas e sim motoras?
CitarUm grupo de crianças de 8 anos de idade praticou o arremesso de saquinhos de feijão em cestas na aula de educação física. Metade do grupo arremessou em uma cesta a 90 cm de distância. A outra metade diversificou com arremessos em cestas a 60 cm e 1,20 m de distância. Após 12 semanas com esse treinamento, todas elas foram testadas em arremessar em uma cesta a 90 cm de distância. Sem sombra de dúvida, as crianças com desempenho melhor foram aquelas que haviam praticado em cestas a 60 cm e 1,20 m de distância, mas nunca em cestas a 90 cm de distância.
Olha que interessante! Eu certamente apostaria nas crianças que praticaram por 12 semanas na prática intensiva, pois cremos que a prática leva a perfeição. Pelo visto não, mas sim a variabilidade e o esforço dinâmico levam a uma aprendizagem eficaz e duradoura.
Para refletir: 3.1 O que é a prática intercalada? 3.2 Laura Amorim recomenda o uso da prática intercalada de quantos em quantos PDFs? 3.3 E o Prof. Diogo recomenda quando?
Conclusão
Você poderia me questionar se a prática de recuperar informações é a melhor, então porque não partimos direto para as questões? Porque nem toda dificuldade é desejável. O fato de você se esforçar e não conseguir responder, não leva a uma aprendizagem duradoura. Este seria um esforço indesejável, complicado, difícil. Quando você realiza a prática espaçada, também não é vantajoso demorar mais de 1 semana para rever a matéria, por isso, fechar o ciclo no máximo em 2 dias é fundamental para que a próxima sessão ocorra um menor esquecimento a ponto de ser benéfico para a aprendizagem. Claro, tudo tem suas variáveis, seu histórico, sua facilidade para compreender o material ou não.
CitarQuando você escalona a prática em uma tarefa e se sente meio enferrujado entre as sessões, ou intercala a prática de duas ou mais matérias, a recuperação de informações é mais difícil e parece menos produtiva, mas o esforço produz aprendizagem mais duradoura e permite mais versatilidade na aplicação desse aprendizado em circunstâncias posteriores.
Perceba que o sentimento de esforço exigido nessas práticas está atrelado a uma boa aprendizagem, portanto, confie na metodologia do Prof. Diogo. Ele foi bem pragmático, mas tudo que ele fala está baseado na ciência, na experiência pessoal dele e dos concurseiros aprovados que ele orientou.
Chegamos ao final pessoal! Muito obrigado a você que leu este post! Estou muito feliz de poder compartilhar essa ideia com vocês! Esta é a primeira vez que compartilho algo assim para as pessoas, não tenho Instagram de concurseiro (apenas pessoal) e não tenho muito com quem falar essas coisas, apenas leio e as ideias ficam no meu pensamento. Portanto, haverá diversos questionamentos dos quais não foram explicados aqui, sintam-se livres para me questionar qualquer ponto. Ficarei feliz em respondê-los!
Para refletir: Existe alguma ideia que você mais gostou?
Dica: que tal voltar ao sumário e refletir sobre os pontos discutidos aqui?
Obs: Todas as citações vieram do livro: Fixe o Conhecimento: A ciência da aprendizagem bem-sucedida.
¹ o nome prática fechada eu inventei, no livro está como 'prática intensiva', mas não quis misturar esse conceito com o primeiro tópico. Na literatura científica, os termos em inglês são 'blocked practice' ou 'massed practiced', indicando a ideia de fazer questões em sequência, do mesmo assunto e tal.
Resposta das reflexões:
1.1 Qual a diferença entre a prática espaçada e prática intensiva?
Prática espaçada envolve fragmentar seu estudo em diversas sessões ao longo da semana. Prática intensiva envolve focar em uma única aula até terminá-la.
1.2 Qual prática é mais eficaz na aprendizagem que a outra? 1.3 Por que?
Prática espaçada, pois exige maior esforço que fortalece a aprendizagem.
1.4 Qual prática gera a ilusão do conhecimento? 1.5 Por que?
Prática intensiva. Cria-se a ilusão do conhecimento, pois não podemos confiar na memória a curto prazo.
2.1 O que é recuperação ativa? Cite exemplos.
Recuperação ativa envolve recriar algo do passado a partir da memória. Qualquer ato reflexivo, responder questões objetivas ou discursivas, ou o momento da criação dos mapas mentais ou resumos (caso não copies diretamente).
2.2 Por que recuperação ativa é uma estratégia de aprendizagem mais vantajosa do que leitura passiva?
Porque exige maior esforço e não mero reconhecimento. Além disso, você consegue construir uma visão do topo através da recuperação ativa, ao contrário da leitura passiva.
2.3 Qual é uma qualidade notória dos aprovados?
Resolução de muitos e muitos exercícios, em torno de 10 000 a 20 000.
3.1 O que é a prática intercalada?
Prática intercalada envolve misturar os assuntos de uma mesma disciplina.
3.2 Laura Amorim recomenda o uso da prática intercalada de quantos em quantos PDFs?
Em 4 em 4 PDFs finalizados.
3.3 E o Prof. Diogo recomenda quando?
Ao término da disciplina.
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